06/02/2019 | Postado por: WSI Events
A água é um dos recursos mais preciosos e mais escassos de nosso planeta. Desenvolver formas de reutilizá-la, ou até mesmo captá-la tem sido o objetivo de muitos pesquisadores ao redor do mundo. Um exemplo deste esforço é a tecnologia criada pela startup indiana Uravu.
O produto promete solucionar a falta de água e a falta de energia usando um material de absorção de água patenteado, que suga o vapor do ar e utiliza a energia solar térmica para convertê-lo em água. Para isso, é utilizado um coletor solar, batizado de “Aqua Painéis”, capaz de acumular uma grande quantidade de calor em uma pequena área. A tecnologia ainda está em fase de desenvolvimento e a estimativa é de que dentro de dois anos o produto esteja disponível.
Uso residencial
Apesar de não ser uma tecnologia nova, seu uso atualmente somente é aplicado em escala industrial. O desafio da startup é desenvolver o sistema para fins domésticos.
“É apenas um dispositivo passivo que você pode deixar no seu telhado e gerará água. O processo começa a noite e no dia seguinte você terá água”, garantiu Swapnil Shrivastav, co-fundador da Uravu, ao Quartz India.
O pesquisador também ressaltou que é necessária alta taxa de umidade e há um alto consumo de energia envolvido. Outra dificuldade que foi aprimorada foi criação de um dispositivo modular simples, uma vez que é comum ter muitas partes móveis em produtos do tipo. Não usar eletricidade também é uma vantagem, uma solução mais barata do que os sistemas existentes baseados em refrigeração.
A empresa afirma que a inspiração vem do fato de que a atmosfera está constantemente mantendo diversas quantidades de umidade. “Isso nos levou a pensar porque esse recurso não está sendo utilizado”, disse Shrivastav. “[O vapor de água] também não se limita à dessalinização, que acontece apenas na costa. Ou chuvas que não acontecem em todos os lugares”.
Água potável
Do jeito que a água é produzida, ela pode ser canalizada diretamente para uso nas residências. Entretanto, para ter água potável, os usuários precisarão usar um dispositivo suplementar. Uma espécie de cartucho mineral acoplável. O protótipo atual gera cerca de 50 litros de água diariamente. A meta, no entanto, é alcançar uma capacidade de produção de 2 mil litros por dia.
Por assessoria de imprensa com informações de Ciclo Vivo